Friday, October 18, 2013

Ladies first


Passava o longínquo ano de 1997 e já o guru da gestão, Tom Peters escrevia que antes de olharmos para os mercados emergentes, como forma de se solucionar os desafios das grandes empresas, como índia e China devíamos olhar, com mais atenção, para o segmento de mercado constituído pelas mulheres. Segundo Tom Peters trata-se da ”oportunidade número um do futuro previsível”.
As mulheres não apenas compram mais que os homens como decidem mais e influenciam mais que os homens.
A mulher vê, ouve, adquire e usa a linguagem de maneira diferente da do homem. Ela tende a demorar mais tempo para tomar a decisão de compra, pois alia aspectos psicológicos e emocionais, normalmente ausentes junto dos homens. São mais exigentes, tendem a comparar mais, seja a qualidade ou o preço e preocupam-se mais com os pormenores de uso e características do produto.
Além disso, são mais impulsivas e tendem a comprar mais do que, inicialmente, tinham planeado.
 Isso significa que é necessário aprofundar os estudos tendo em vista descobrir como essas diferenças se manifestam no momento da compra de forma a orientar o marketing para as elas.
Nos anos 60 o marketing apresentava as mulheres no papel de donas de casa, as responsáveis pela organização do lar e dos cuidados com a família.
Nas décadas de 70 e 80, a mulher já era vista com uma pessoa dividida entre a casa e o trabalho, mas vivendo esse dilema cheio de culpa, por ainda não ser totalmente aceite pela sociedade em geral.
Somente nos anos 90 é que a mulher começou a ser vista em igualdade de condições com os homens e só aí é que se começou a analisar o seu potencial e a preparar acções diferenciadas para o público feminino porque se apercebeu da importância de segmentar a sua comunicação. Elas tornaram-se mais independentes, passando a comprar bens que antes eram considerados de “responsabilidade” masculina, como por exemplo, imóveis, automóveis, viagem de férias entre outros.
Mas como comunicar com a mulher de hoje, que tem novos interesses e necessidades?
Simplisticamente, a comunicação deverá seguir a fórmula das antigas mercearias onde o dono conhecia os seus fregueses individualmente, sabia do que gostavam, separava os produtos, facilitava o pagamento e até se oferecia para entregar em casa.
Não se trata de feminizar a sua marca nem de criar uma outra marca somente direcionada para as mulheres. Trate de saber o que elas pretendem e o seu porquê e depois supere consistentemente o que elas esperam do seu produto.
Como em qualquer área de negócio o que se pretende é conquistar e fidelizar clientes. Por isso, fica a sugestão, conquiste as mulheres (…no bom sentido, claro!) e terá grandes possibilidades de acompanhar com sucesso o grande mercado do futuro, que já é no presente.

Eis um bom exemplo pela Volvo com o projecto YCC, Your Concept Car em:Your concept car by Volvo

Wednesday, October 02, 2013

Há gente boa que não sabe que o é...

Hoje, ao contrário do que é habitual, não vou escrever sobre marketing mas sobre um episódio que ocorreu comigo ainda há pouco.

Fá-lo porque, para além de muito bem me ter feito ao ego, foi mais uma cena de um filme da vida, onde se relembra que existe gente boa, que não sabe que o é, pelo bem que faz ao outro. Acreditem!

E acreditem que em cada um de nós há, de certeza, um papel importante nas cenas do filme de vida que por aí andam!

Nós não somos más pessoas! Até temos um lado bom! Todos nós temos esse lado bom! Só que muitas vezes nos esquecemos ou não damos o devido valor!

Mas acreditem que basta pouco mas muito pouco para fazer alguém se sentir bem e basta pouco, mas muito pouco também para fazermos algo que nos faça bem!

Só temos de deixar ser um pouco menos egoístas, um pouco mais atentos ao que se passa à nossa volta! 

Devemos valorizar verdadeiramente e justamente o que temos. Podemos ter tido um dia menos bom mas se pensarmos bem...lá no fundo devemos nos lembrar e sorrir porque estamos vivos e que o devemos aproveitar porque a nossa passagem por cá é muito rápida!

Devemos aproveitar o facto de cá estarmos (neste Mundo) ao máximo, não como se não houvesse amanhã mas de facto porque é tão bom vivermos!

E hoje senti isso mesmo! Bastou um casal anónimo (anónimo porque não sei os seus nomes mas depois de hoje nunca mais me esquecerei das suas caras!) me ter abordado no supermercado só porque me tinham visto a falar sobre um dos meus projectos na televisão e desejaram-me as maiores felicidades e o maior sucesso pois acharam a ideia engraçada e que eu devia ter sucesso.

Pois foi...foi pois, um momento de good vibes, de uma energia positiva que me fez sorrir de felicidade e beliscar para que nunca me esqueça que há muito boa gente por aí, em todos nós, que com muito pouco pode contribuir para alguém ser feliz!

Olhemos para os outros e para nós e façamos os outros e a nós um pouco mais felizes! :)