A
dinâmica dos mercados, como seja a sua volatilidade e/ou a necessidade de
preservar o mercado de actuação ou até mesmo a ambição de alargar os seus
mercados, faz com que as empresas devam estar em constante procura de novos
meios para superar os desafios que todos os dias tem de encarar
Uma
das formas é através do lançamento de um novo produto ou até mesmo reanalisar o
produto que já tenham e, reinventá-lo, se assim se concluir ser necessário.
Mas
porquê o lançamento de um novo produto? Porque apostar na introdução de um
produto que à partida e, numa primeira fase, terá um volume de vendas reduzido?
Por
diversos motivos. Desde o assegurar da sobrevivência - e o próprio crescimento
- das empresas, passando pela necessidade de se substituírem produtos que
atingiram a sua fase final no ciclo de vida, ou de produtos menos
bem-sucedidos, ou ainda quando se determinam oportunidades através de novos
nichos de mercado até então inexplorados. Mas atenção, apenas uma pequena
percentagem de novos produtos é bem-sucedida.
Ou
porque reanalisar o seu produto e adaptá-lo às novas realidades?
O
acompanhar das tendências de mercado é vital e deve ser constante. O que foi
concebido no passado, mesmo que tenha sido há pouco tempo, deve ser
constantemente acompanhado para se perceber se o mesmo continua a satisfazer as
necessidades para o qual foi criado ou se necessita de reajustes às novas
tendências.
Em
qualquer uma das situações, para minimizar riscos urge a necessidade de
recolher o máximo de informação disponível sobre o mercado onde pretendemos
intervir ou onde já actuamos (dimensão, pontos fortes e fracos, etc) e sobre os
players já existentes. Podemos ter acesso a essa informação, quer através dos
próprios clientes , quer com base em informação disponível nos centros de Estatísticas quer através da
área comercial da empresa, para além das próprias áreas de investigação e
desenvolvimento.
Uma
vez recolhida a informação, é necessário confrontar as principais conclusões
que foram seleccionadas com a estratégia e capacidade da própria empresa (ou
seja, perceber se a empresa está preparada quer em termos de estrutura quer em
termos de modo de actuação) ao mesmo tempo que se deve tentar determinar a
receptividade do mercado.
Em
resumo: informação do mercado, benchmarking, teste, aplicabilidade/oportunidade
e apresentação/imagem são as palavras-chave no trabalho a desenvolvimento de um
novo produto. Defina objectivos e adeque a sua estrutura à nova realidade.
A
facilidade e rapidez com que as empresas se irão adaptar às novas tendências, é
um dos principais factores críticos para o sucesso das mesmas.
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