Wednesday, January 30, 2013

I didn`t understand and..

Há já muito tempo que penso registar esta nota mas só ontem voltei a dar de caras com um exemplo do que ainda há a fazer para melhorar o nosso serviço a quem nos visita.

Estava eu a passar num dos túneis quando dou de caras com um painel luminoso a informar " Trabalhos no tunel". Até aqui tudo bem mas logo comecei a imaginar como será que cada um dos nossos quase 1 milhão de turistas estrangeiros iriam ler e interpretar o que lá estava escrito.

A frase "Trabalhos no tunel", que se saiba não é universalmente conhecida e apesar do português ser a 5ª língua mais falada no Mundo, acredito que os cidadãos bem falantes nas outras 4 línguas dificilmente conseguirão interpretar, ainda por cima em muito poucos segundos, esta frase. 

Contudo para além da questão da tradução é preciso referir que esta informação é, acima de tudo, vital para a segurança de quem vai a conduzir, por isso, pergunto se não deveria ter a mesma frase mas em inglês, por exemplo???

Será mais caro colocar uma outra frase numa outra língua? Não me parece!

Falo deste exemplo mas existem muito mais exemplos de informação que peca por não estar adequada a quem nos visita.

Com este pequeno passo estaremos a promover melhor o que temos e a promover a segurança de quem nos visita. Estaremos, sem qualquer dúvida, a prestar um melhor serviço a quem nos visita!


"But which name???"


Friday, January 18, 2013

From Madeira to____(*)

No actual panorama a palavra globalização deixou de ser um exclusivo das empresas Multinacionais, e passou a estar ao alcance de quem pretende apostar na internacionalização.

Mas porquê internacionalizar? De uma forma geral a internacionalização surge quando se verifica que foram atingidos os objectivos no mercado onde estamos sedeados e existe ambição em continuar a crescer, ou então quando o nosso actual mercado deixou de ser aliciante e compensador.

Existem diversas formas de o fazer, desde o franchising aos acordos com empresas ou associações nos mercados de destino. Mas antes de qualquer passo nesse sentido é necessário proceder a uma análise do mercado que se pretende atingir, com especial atenção para os aspectos relacionados com questões legais, culturais e sócio/económicas em contra ciclo com a actual situação que se vive por cá.

E não podemos esquecer o enorme “Mercado da Saudade”.

Um milhão de emigrantes e seus descendentes são conhecedores das marcas regionais (ou seja, reduzem a necessidade de investimento em comunicação para dar a conhecer um produto) e estão, ainda por cima, propensos a consumir os produtos da sua terra, estando muitas vezes disposto a pagar um pouco mais para poder “matar as saudades”. embora não se consiga saber se iriam adquirir com tanta frequência caso estivessem a viver na Madeira.


Além disto, muitos dos nossos emigrantes são também empresários nas mais diversas áreas, e como tal poderão ser uma mais valia no estabelecimento de parcerias comerciais, fundamentais para a introdução de um produto num mercado estrangeiro.

Os principais mercados de destino dos emigrantes estão muito bem definidos: Estados Unidos da América, França, Brasil, Venezuela, Canadá, África do Sul e Reino Unido, entre outros de menor dimensão.

Cabe à capacidade e ambição da gestão das empresas madeirenses, bem como à associação das entidades privadas e públicas para obter condições de apoio à internacionalização, proporcionando à economia regional uma montra de produtos e serviços a comprar lá fora.

Fica o desafio e orgulho em ambicionar ver os produtos madeirenses, de qualidade reconhecida, espalhados pelo Mundo fora.

(*) Preencha com o nome do País que, depois de bem analisar, concluiu que deve apostar para continuar a cresce.