Mas porquê internacionalizar? De uma forma geral a
internacionalização surge quando se verifica que foram atingidos os objectivos
no mercado onde estamos sedeados e existe ambição em continuar a crescer, ou
então quando o nosso actual mercado deixou de ser aliciante e compensador.
Existem diversas formas de o fazer, desde o
franchising aos acordos com empresas ou associações nos mercados de destino.
Mas antes de qualquer passo nesse sentido é necessário proceder a uma análise
do mercado que se pretende atingir, com especial atenção para os aspectos
relacionados com questões legais, culturais e sócio/económicas em contra ciclo
com a actual situação que se vive por cá.
E não podemos esquecer o enorme “Mercado da
Saudade”.
Um milhão de emigrantes e seus descendentes são
conhecedores das marcas regionais (ou seja, reduzem a necessidade de
investimento em comunicação para dar a conhecer um produto) e estão, ainda por
cima, propensos a consumir os produtos da sua terra, estando muitas vezes
disposto a pagar um pouco mais para poder “matar as saudades”. embora não se
consiga saber se iriam adquirir com tanta frequência caso estivessem a viver na
Madeira.
Além disto, muitos dos nossos emigrantes são
também empresários nas mais diversas áreas, e como tal poderão ser uma mais valia
no estabelecimento de parcerias comerciais, fundamentais para a introdução de
um produto num mercado estrangeiro.
Os principais mercados de destino dos emigrantes
estão muito bem definidos: Estados Unidos da América, França, Brasil,
Venezuela, Canadá, África do Sul e Reino Unido, entre outros de menor dimensão.
Cabe à capacidade e ambição da gestão das empresas
madeirenses, bem como à associação das entidades privadas e públicas para obter
condições de apoio à internacionalização, proporcionando à economia regional
uma montra de produtos e serviços a comprar lá fora.
Fica o desafio e orgulho em ambicionar ver os
produtos madeirenses, de qualidade reconhecida, espalhados pelo Mundo fora.
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