Friday, April 27, 2012

A segunda vida do Pilar de Banger (Sugestão: dia 6)

Sendo este espaço aberto a todas as ideias por mais que pareçam desajustadas, cá vai mais uma :) Assim, e segundo diz a história "Durante cerca 140 anos a cidade do Funchal, foi conhecida, retratada, pintada e descrita como um local onde existia uma enorme coluna de pedra com cerca de 30 metros de altura e 3 metros de diâmetro" em Vagueando pela Madeira http://drakonyaz.blogspot.pt/2006/02/pilar-de-banger.html. Ou seja, era o Pilar de Banger um icon da cidade que contribuía para a tornar ainda mais única e ao mesmo tempo "facilmente" identificável.
Infelizmente e apesar de terem recuperado uma pequena parte, julgo que não é suficiente. Está, actualmente, meio escondido sob a copa das árvores e não era esse o seu papel. O Pilar deveria destacar-se na cidade e transmitir história.
Ao se requalificar toda aquela zona, limpeza do ex-barco dos Beatles e utilização ou não do aterro, julgo que se deveria voltar a dar vida a esta atracção da cidade. Quer através da sua reconstrução total (Sugestão: dia 6) ou quer através da adopção de um holograma (tipo http://youtu.be/yvrerYHTmE0) a ser usado à noite ou em ocasiões/eventos onde se retrate a história da nossa ilha/cidade. O Pilar de Banger tinha "como primeiro utilidade o transporte de mercadorias entre os barcos e a terra, por meio de guindastes colocados nele e como um local de sentinela contra navios piratas" em Vagueando pela Madeira. Viva

3 comments:

André Loja said...

Já tive essa conversa da reconstrução total muitas vezes. Tanto dinheiro gasto em outras m****s!

Duarte Afonso said...

Pois...acredito que não seja original o tema mas tenho a certeza que ia dar um cunho original à cidade! :) O que se pode depois ganhar em termos de merchandising e da exploração do próprio espaço (por exemplo: se fosse possivel ser visitável até ao cima, concerteza que teria de ser pago e concerteza seria apetecível ir até ao cimo ver a vista) julgo que daria para pagar a médio prazo o investimento. Haja vontade e imaginação associado a uma estratégia concertada no produto turistico que tenho a certeza que será bem sucedido! Abraço André

Anonymous said...

Tenho a sorte de ter conhecido o único civil a quem foi permitida a subida completa e através de uma corda ao topo do Pilar de Banger. trata-se do meu avô materno, Joaquim Figueira, fotográfo de profissão, a quem foi excecionalmente concedida uma licença para poder fotografar a cidade vista deste local. As histórias que contava das peripécias da própria subida ao Pilar e da vista única, são indescritíveis e excecionais. Sinto-me sortuda por ter esses registos orais,escritos e icónicos que marcam, de facto, um tempo que não diria saudosista mas antes recuperável. A justificação baseada no perigo que poderia oferecer a reconstrução total deste marco, considerada a sua altura, nunca me pareceu tão fora de prazo como agora...Pena...Abraço
Helena Borges