A questão da protecção ambiental é vista hoje em dia, já não como uma questão de moda, mas já como factor de sucesso de qualquer empresa. Embora este tema venha já a ser abordado de forma organizada desde a década de 70, nos países europeus, a defesa do equilíbrio ecológico só nos anos 90 é que se acentua em Portugal.
Fruto dessa preocupação constata-se que ao nível da União Europeia, a importância atribuída à protecção ambiental vem-se vaporizando ao longo dos anos. A provas disso é que a Comunidade e os seus Estados-membros adoptaram, nos últimos 20, anos mais de 200 directivas no domínio do ambiente, estando a política ambiental consagrada pelo Acto Único, no seu artigo 130º R do Tratado.
Em consequência das várias directrizes sobre as questões ambientais irá, surgir, já a partir de 1 de Janeiro de 1998, o símbolo das duas setas entrelaçadas - o Ponto Verde. Este símbolo associar-se-á às embalagens que produtores e importadores colocarem no mercado com a tal preocupação ambiental. O Ponto Verde significa que a embalagem que o possui, independemente do tipo de material do qual é constituído, será recolhida para reciclar ou para valorização energética através da incineração, contribuindo com uma verba para o sistema de recolha selectiva, ou seja, as empresas embaladoras ou importadoras pagarão uma determinada taxa por embalagem colocada no mercado para poderem usar o símbolo referido. Com o dinheiro resultante financiar-se-ão as autarquias ou outros agentes económicos habilitados a fazer uma recolha selectiva e separação por tipo de materiais sejam: vidro, papel, cartão, plástico ou metais, ao mesmo tempo que se criarão acções de sensibilização junto dos consumidores sobre o sistema.
Existem, no entanto, outros programas de incentivo também à indústria portuguesa no domínio do ambiente. Estou a falar, por exemplo, do Sub-programa Operacional de Ambiente para o quinquénio 94-99, sob o lema “Preparar Portugal para o século XXI”.
Mas antes mesmo do investimento em que o PEDIP poderá colaborar, existem outras vias possíveis para que haja bons resultados e que passam pela consciencialização de todos os intervenientes na actividade das empresas. Assim a Política Ambiental das Empresas deve:
· Ser iniciada, desenvolvida e activamente apoiada pela Administração ao mais alto nível;
· Ser consistente com as políticas de higiene e segurança e outras políticas organizacionais, como a da qualidade;
· Comprometer toda a empresa no cumprimento do normativo ambiental
Tudo isto será resultado, pois, de uma:
* Redução de resíduos (líquidos, sólidos e gasosos);
* Redução ou mesmo eliminação de descargas e emissões poluentes para o ambiente;
* Utilização racional de água, matérias primas e combustíveis;
Fruto dessa preocupação constata-se que ao nível da União Europeia, a importância atribuída à protecção ambiental vem-se vaporizando ao longo dos anos. A provas disso é que a Comunidade e os seus Estados-membros adoptaram, nos últimos 20, anos mais de 200 directivas no domínio do ambiente, estando a política ambiental consagrada pelo Acto Único, no seu artigo 130º R do Tratado.
Em consequência das várias directrizes sobre as questões ambientais irá, surgir, já a partir de 1 de Janeiro de 1998, o símbolo das duas setas entrelaçadas - o Ponto Verde. Este símbolo associar-se-á às embalagens que produtores e importadores colocarem no mercado com a tal preocupação ambiental. O Ponto Verde significa que a embalagem que o possui, independemente do tipo de material do qual é constituído, será recolhida para reciclar ou para valorização energética através da incineração, contribuindo com uma verba para o sistema de recolha selectiva, ou seja, as empresas embaladoras ou importadoras pagarão uma determinada taxa por embalagem colocada no mercado para poderem usar o símbolo referido. Com o dinheiro resultante financiar-se-ão as autarquias ou outros agentes económicos habilitados a fazer uma recolha selectiva e separação por tipo de materiais sejam: vidro, papel, cartão, plástico ou metais, ao mesmo tempo que se criarão acções de sensibilização junto dos consumidores sobre o sistema.
Existem, no entanto, outros programas de incentivo também à indústria portuguesa no domínio do ambiente. Estou a falar, por exemplo, do Sub-programa Operacional de Ambiente para o quinquénio 94-99, sob o lema “Preparar Portugal para o século XXI”.
Mas antes mesmo do investimento em que o PEDIP poderá colaborar, existem outras vias possíveis para que haja bons resultados e que passam pela consciencialização de todos os intervenientes na actividade das empresas. Assim a Política Ambiental das Empresas deve:
· Ser iniciada, desenvolvida e activamente apoiada pela Administração ao mais alto nível;
· Ser consistente com as políticas de higiene e segurança e outras políticas organizacionais, como a da qualidade;
· Comprometer toda a empresa no cumprimento do normativo ambiental
Tudo isto será resultado, pois, de uma:
* Redução de resíduos (líquidos, sólidos e gasosos);
* Redução ou mesmo eliminação de descargas e emissões poluentes para o ambiente;
* Utilização racional de água, matérias primas e combustíveis;
* Utilização de material reciclado e reutilizável, nomeadamente as embalagens para bebidas;
* Tratamento individual dos lixos, nomeadamente através da separação dos diferentes tipos de lixo: orgânico, papel, vidro, metais;
Como exemplo temos o da Alemanha onde é comum os consumidores dividirem o seu lixo diário por sete (!) sacos diferentes, consoante o tipo de lixo.
Mas só uma consciência colectiva, aglomerando todos os intervenientes da actividade das empresas, suficientemente atenta e com capacidade de investimento, a fim de se manter em consonância com as mudanças sociais significativas e estar preparada a se adaptar mais rapidamente, pode levar a uma procura permanente de soluções para problemas que serão colmatados a tempo. Caso contrário os resultados podem vir a ser irreparáveis sobretudo numa ilha, onde a densidade populacional atinge valores significativos e para mais, dependendo grandemente dos seus espaços verdes na sua oferta turística.
* Tratamento individual dos lixos, nomeadamente através da separação dos diferentes tipos de lixo: orgânico, papel, vidro, metais;
Como exemplo temos o da Alemanha onde é comum os consumidores dividirem o seu lixo diário por sete (!) sacos diferentes, consoante o tipo de lixo.
Mas só uma consciência colectiva, aglomerando todos os intervenientes da actividade das empresas, suficientemente atenta e com capacidade de investimento, a fim de se manter em consonância com as mudanças sociais significativas e estar preparada a se adaptar mais rapidamente, pode levar a uma procura permanente de soluções para problemas que serão colmatados a tempo. Caso contrário os resultados podem vir a ser irreparáveis sobretudo numa ilha, onde a densidade populacional atinge valores significativos e para mais, dependendo grandemente dos seus espaços verdes na sua oferta turística.
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