Thursday, August 31, 2006

S.O.E. – Save Our Environment


Imagine que lia na primeira página do Diário: “ Madeirenses e Portossanteses vão ter que pagar, em média, mais 75€ por mês, porcausa do excesso de lixo”. Esta poderá ser notícia em 2010 ou 2020. Poderá não ser assim tão irreal mas quanto mais cedo começarmos a preocupar-nos e agir contra esta situação, mais tarde teremos de enfrentá-la ou até mesmo, poderemos evitá-la.
É preciso ter plena consciência de que isto, ou algo semelhante, poderá acontecer num futuro próximo.
A preocupação com o nosso meio ambiente felizmente começa a ser uma preocupação generalizada da nossa comunidade, cidadãos, empresas e organismos públicos e é, hoje em dia, um assunto constantemente discutido por parte de todos os intervenientes da nossa economia.
Na sua grande maioria é um tema que motiva a colisão entre diferentes interesses, empresariais versus sociais ou governamentais. Por um lado, se se coloca em risco a saúde pública, advéem quase sempre resultados negativos na política e por outro lado o meio empresarial o que pretende são resultados líquidos rápidos.
Daí, urge satisfazer todos estes interesses mas com um fim comum: o bem estar social, que nunca deverá ser posto em causa.
Por isso, é que hoje em dia já é pratica comum de que muitas empresas incorporarem nos seus negócios e nos seus projectos de investimento, pressupostos de âmbito ambiental.
Adiar esta maneira de trabalhar é acumular custos que mais tarde ou mais cedo virão e que em algumas áreas de negócio poderão mesmo pôr em causa a sua estabilidade financeira se se não tiverem projectado devidamente estes aspectos.
Poderá ainda não ser muito visível em Portugal, mas como sabemos, as tendências nos países mais desenvolvidos serão absorvidas pelas restantes economias. Por isso, a lógica de grande competitividade e racionalidade de recursos serão as grandes orientações das empresas bem sucedidas.
A título de exemplo veja-se o que se está a fazer actualmente com as embalagens de cerveja, refrigerantes e águas. A obrigatoriedade, por lei, de que a venda destas bebidas nos estabelecimentos (bares, restaurantes, etc.) só poderá acontecer em embalagens reutilizáveis (retornáveis). Estas são as embalagens que permitem assegurar uma quase total preservação do meio ambiente.
Como se deduz, na área de negócio das bebidas bem como nos próprios estabelecimentos houve que se adequar a esta legislação. As que não cumprirem sairão penalizadas e muito possivelmente terão de fechar as portas ou mudar de negócio.

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