Neste último ano as
circunstâncias da vida obrigaram-me à procura de um novo projecto de vida. A
minha formação facultou-me as ferramentas para ser um gestor e a vida pessoal e
profissional fez-me acreditar que poderia ser um empreendedor, que sempre me
considerei ser, mas até então apenas (ou quase só) teoricamente.
Fiz-me à estrada e fui à
procura do que achava poder conjugar a realização pessoal com algum dos
“embriões” que tinha acumulados na minha gaveta das ideias. Ou seja, queria
fazer o que me desse gozo e mais gostasse, e já agora que fosse a concretização
de um projecto que trouxesse mais valias à região onde vivo. Não há nada como
trabalharmos com um sorriso na cara sem que tenhamos de fazer um esforço para
tal, mas simplesmente por nos sentirmos felizes e realizados.
No meio de várias ideias de
projectos (convém que hajam várias, pois as estatísticas dizem que apenas 2 em
cada 10 novos projectos é que vingam...)
selecionei 3 ou 4 que considerei terem melhores condições para se
concretizarem com sucesso. Fiz alguma pesquisa e pormenorizei o máximo de
informação possível: como se caracterizava o mercado, que oportunidades, que
parceiros, que concorrência, que investimento, que estimativas de rentabilidade
a somar com um pouco de risco, que se espera ser sempre o mais controlado
possível mas que é vital para que, de facto, se tenha iniciativa.
Acabei por decidir avançar
para a implementação em si, com maior ou menor dificuldade mas sempre muito
motivado e orgulhoso por pensar estar a contribuir para desenvolver e
implementar algo de diferente e que fosse uma mais valia.
Quando refiro diferente é no
sentido de pretender acrescentar algo de novo no mercado. Como costumo dizer,
criar algo de diferente é como tentar desenhar um extraterrestre ou seja,
apesar de nunca o termos visto e tentarmos traçar algo completamente diferente,
acabamos por nos basear sempre no que conhecemos.
Considero pois que fazer algo
diferente não quer dizer ir ao extremo de desenhar um ET, mas nunca deve ser
uma cópia na íntegra do que já exista.
Acontece que, infelizmente,
por mais do que uma vez tenho sido confrontado com situações em que
simplesmente copiam tal e qual o que existe, sem se darem sequer ao esforço de
contribuir com o somar algo. A isso chamamos plágio.
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