Há oito anos trás
um título como este iria parecer ainda mais estranho do que parece agora. Isto
demonstra, por si só, a velocidade exponencial com que se criam novos hábitos,
quer de socialização como de consumo e de publicidade.
Hoje em dia
socializamos através das redes sociais, consumimos – de uma forma geral – muito
mais, e estamos perante novas formas de publicidade. Por exemplo, através da
colocação nas embalagens, o código QR (quick response) que por ser a duas
dimensões (parece um código de barras mas em matriz) permite passar para o seu
telemóvel muito mais informação sobre o produto mas através de um sms, um mms
ou um link, entre outras formas.
Outro hábito que se
popularizou, devido à massificação do Facebook, foi a selecção da opção “Like”
num qualquer produto publicitado, que serve para demonstrar publicamente que
gostamos ou que eventualmente pretendemos adquirir esse produto/serviço.
Contudo esta opção foi tão banalizada que hoje em dia persistem demasiadas
dúvidas sobre a verdadeira veracidade do que esta informação possa passar em
termos de intenção de compra.
Segundo o estudo de
mercado da Nielsen, Global Trust in Advertising 2012, cerca de 92% dos 28 mil
inquiridos em 56 diferentes países, diz que confia mais nas campanhas
publicitárias que tenham sido recomendadas por amigos ou familiares, ou pelo
boca-a-boca. Em segundo lugar, com 70%, são mais credíveis as campanhas que
forem suportadas por comentários positivos e credíveis na internet.
Isto quer dizer que
apesar de existirem novos meios de divulgação e promoção, a credibilidade e
sucesso das campanhas publicitárias junto do consumidor continua a ser
suportada pelas máximas de sempre, como é o boca-a-boca e a recomendação.
Se porventura esta
recomendação for realizada numa rede social, estaremos perante o denominado
“social commerce” que, sem dúvida, deverá ser tido em atenção na preparação e
avaliação de uma qualquer campanha.
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