O que será o próximo milénio
O início de cada ano é sempre uma altura susceptível de alguma futurologia e aproveitando a ocasião gostaria de lançar uma questão sobre o que será o futuro próximo da economia mundial.
Vejamos o que foram as tendências das economias mundiais nos últimos anos.
Por todo o Mundo leêm-se notícias como “ A marca Coca-Cola anuncia a aquisição do sector de bebidas da Cadbury Schweppes, por cerca de 311 milhões de contos” ou “Também o sector da energia tem apresentado movimentações dignas de registo. Do mesmo modo, a TotalFina realizou com sucesso a sua OPA sobre a Elf Aquitaine por 53.293 milhões de dólares…”., para não falarmos ao nível das empresas de telecomunicações e bancárias que foram as verdadeiras protagonistas ao nível das megafusões. Para não falarmos da nossa realidade entre a Sonae e a PT.
O início de cada ano é sempre uma altura susceptível de alguma futurologia e aproveitando a ocasião gostaria de lançar uma questão sobre o que será o futuro próximo da economia mundial.
Vejamos o que foram as tendências das economias mundiais nos últimos anos.
Por todo o Mundo leêm-se notícias como “ A marca Coca-Cola anuncia a aquisição do sector de bebidas da Cadbury Schweppes, por cerca de 311 milhões de contos” ou “Também o sector da energia tem apresentado movimentações dignas de registo. Do mesmo modo, a TotalFina realizou com sucesso a sua OPA sobre a Elf Aquitaine por 53.293 milhões de dólares…”., para não falarmos ao nível das empresas de telecomunicações e bancárias que foram as verdadeiras protagonistas ao nível das megafusões. Para não falarmos da nossa realidade entre a Sonae e a PT.
Parecem ter surgido, de repente, como única forma de sobrevivência nos dias de hoje.
Mas recuemos um pouco no tempo e fixemo-nos no princípio dos anos 80.
Por volta desta altura, fruto de questões sócio/económicas e políticas, as denominadas economias comunistas/fechadas começaram a sofrer um grande revés nas suas aspirações e o “muro” veio abaixo.
De economias, onde o monopolismo das empresas estatais era um dado adquirido, originando alguma inércia e por tal a distância para as economias de mercado era cada vez maior. Devido a este panorama, que se traduzia em perda de competitividade e em crises sociais devido aos baixos salários e às precárias condições de trabalho, entre outras questões sócio-económicas, “obrigou” a uma maior abertura destas economias.
Acabaram-se com os monopólios e com as empresas estatais; trocou-se know-how com as outras economias, actualizaram-se conhecimentos e a concorrência torna-se a palavra chave de sucesso.
Passados 20 anos as impressionantes megafusões, parecem querer contrariar o percurso normal após a queda das economias fechadas.
Passou-se de uma economia fechada, dominada por empresas monopolistas para uma economia livre e concorrencial e parece estarmos a voltar para uma economia, onde os oligopólios ou até mesmo, em alguns casos, monopólios surgem.
Naturalmente que existem razões para se verificarem estas fusões (criação de economias de escala por forma a reduzir elevados custos associados a investimentos em novas tecnologias) mas atenção, que muito possivelmente os problemas verificados anteriormente, em situações de monopólio, podem voltar a acontecer. Os milhares de despedimentos previstos podem criar graves problemas sociais e tal como no passado, as fusões, podem provocar ineficiências e perda de competitividade que numa fase terminal terão implicações sobre os clientes.
Cabe agora colocar a questão: Estaremos próximo de chegar ao ponto de partida, em que os governos acabaram com os monopólios em nome da defesa do consumidor?
Mas recuemos um pouco no tempo e fixemo-nos no princípio dos anos 80.
Por volta desta altura, fruto de questões sócio/económicas e políticas, as denominadas economias comunistas/fechadas começaram a sofrer um grande revés nas suas aspirações e o “muro” veio abaixo.
De economias, onde o monopolismo das empresas estatais era um dado adquirido, originando alguma inércia e por tal a distância para as economias de mercado era cada vez maior. Devido a este panorama, que se traduzia em perda de competitividade e em crises sociais devido aos baixos salários e às precárias condições de trabalho, entre outras questões sócio-económicas, “obrigou” a uma maior abertura destas economias.
Acabaram-se com os monopólios e com as empresas estatais; trocou-se know-how com as outras economias, actualizaram-se conhecimentos e a concorrência torna-se a palavra chave de sucesso.
Passados 20 anos as impressionantes megafusões, parecem querer contrariar o percurso normal após a queda das economias fechadas.
Passou-se de uma economia fechada, dominada por empresas monopolistas para uma economia livre e concorrencial e parece estarmos a voltar para uma economia, onde os oligopólios ou até mesmo, em alguns casos, monopólios surgem.
Naturalmente que existem razões para se verificarem estas fusões (criação de economias de escala por forma a reduzir elevados custos associados a investimentos em novas tecnologias) mas atenção, que muito possivelmente os problemas verificados anteriormente, em situações de monopólio, podem voltar a acontecer. Os milhares de despedimentos previstos podem criar graves problemas sociais e tal como no passado, as fusões, podem provocar ineficiências e perda de competitividade que numa fase terminal terão implicações sobre os clientes.
Cabe agora colocar a questão: Estaremos próximo de chegar ao ponto de partida, em que os governos acabaram com os monopólios em nome da defesa do consumidor?
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