Tuesday, November 26, 2013

Plagiar o empreendedorismo


Neste último ano as circunstâncias da vida obrigaram-me à procura de um novo projecto de vida. A minha formação facultou-me as ferramentas para ser um gestor e a vida pessoal e profissional fez-me acreditar que poderia ser um empreendedor, que sempre me considerei ser, mas até então apenas (ou quase só) teoricamente.

Fiz-me à estrada e fui à procura do que achava poder conjugar a realização pessoal com algum dos “embriões” que tinha acumulados na minha gaveta das ideias. Ou seja, queria fazer o que me desse gozo e mais gostasse, e já agora que fosse a concretização de um projecto que trouxesse mais valias à região onde vivo. Não há nada como trabalharmos com um sorriso na cara sem que tenhamos de fazer um esforço para tal, mas simplesmente por nos sentirmos felizes e realizados.

No meio de várias ideias de projectos (convém que hajam várias, pois as estatísticas dizem que apenas 2 em cada 10 novos projectos é que vingam...)  selecionei 3 ou 4 que considerei terem melhores condições para se concretizarem com sucesso. Fiz alguma pesquisa e pormenorizei o máximo de informação possível: como se caracterizava o mercado, que oportunidades, que parceiros, que concorrência, que investimento, que estimativas de rentabilidade a somar com um pouco de risco, que se espera ser sempre o mais controlado possível mas que é vital para que, de facto, se tenha iniciativa.

Acabei por decidir avançar para a implementação em si, com maior ou menor dificuldade mas sempre muito motivado e orgulhoso por pensar estar a contribuir para desenvolver e implementar algo de diferente e que fosse uma mais valia.


Quando refiro diferente é no sentido de pretender acrescentar algo de novo no mercado. Como costumo dizer, criar algo de diferente é como tentar desenhar um extraterrestre ou seja, apesar de nunca o termos visto e tentarmos traçar algo completamente diferente, acabamos por nos basear sempre no que conhecemos.

Considero pois que fazer algo diferente não quer dizer ir ao extremo de desenhar um ET, mas nunca deve ser uma cópia na íntegra do que já exista.

Acontece que, infelizmente, por mais do que uma vez tenho sido confrontado com situações em que simplesmente copiam tal e qual o que existe, sem se darem sequer ao esforço de contribuir com o somar algo. A isso chamamos plágio.

Apesar disso, e como nestas coisas mais vale sê-lo que parecê-lo, quem for empreendedor e inovador terá sempre muito maiores hipóteses de ser bem sucedido.

Wednesday, November 06, 2013

Passado ou futuro?!

Pois é...este português pode ser traiçoeiro...por um lado anunciamos algo para o futuro mas usamos um endereço do "passado" ;-)