Friday, November 25, 2011

Unhate ou hate, eis a questão?!


Acho que é uma campanha à "Benetton" onde há um choque na forma como se passa a mensagem. Não deixa ninguém indiferente mas tenho dúvidas sobre qual a mensagem que a Benetton quer mesmo passar…se pretende mesmo apelar à união e paz entre os povos e religiões ou se pretende simplesmente chocar e dizer que só a Benetton o consegue fazer. Por uma questão de bom senso, vou acreditar que é mesmo uma mensagem de Unhate. Por isso considero uma campanha positiva. E tu o que achas?

Friday, November 18, 2011

Risoterapia


A pedido de várias famílias, passo do sorriso ao riso (esperemos) e, como tal, nada melhor do que aprofundar a temática do Humor. Começo por aconselhar a risoterapia, técnica mental que ensina a recuperar a nossa capacidade inata de rir e ser felizes, e é uma fonte inesgotável de saúde e bem-estar – está provado que o riso e a gargalhada trazem múltiplos e variados benefícios para a saúde.

Desde sempre, o humor tem estado associado à publicidade como forma de cativar a atenção do consumidor, e é utilizado por inúmeras marcas.

O humor mistura representações contraditórias e emoções dinâmicas. Pode ser de choque entre dois códigos de regras: o de um mundo quotidiano, previsível e seu oposto; de ruptura com padrões vigentes, de quebra com regras estabelecidas. Por outro lado, há a interpretação emocional, que entende o humor como libertação do sentimento de opressão; alívio de tensões e produção de prazer, tendo como resultado o riso.

Isto gera diferença, novidade, transgressão, mudança e, consequentemente, cativa o receptor. Pode-se dizer que se tende a não esquecer uma campanha com humor. Há quem diga, inclusive, que o humor é uma forma de tornar a vida mais leve e agradável.

Assim, e caso não possa investir numa das tais sessões de risoterapia, deixo-vos alguns exemplos, que espero que provoquem algumas gargalhadas:

“Funerária Táxi, Directo para o céu” (Portugal) / “Venha ao café do Zoológico Central Park. Deixe que, por uma vez, sejam os animais a vê-lo comer.” (Central Park Zoo; E.U.A.) / "Não acredito que comi isso tudo!" (Alka-Setzer; E.U.A.) / "Se só tenho uma vida, que a viva como loura!" (Tinta para cabelo Clairol; E.U.A.) / "Nós vendemos mais carros que a Ford, Chrysler, Chevrolet, e a Buick todos juntos." (carrinhos de brinquedo Matchbox; E.U.A.) / "Apenas 1 em cada 25 homens são daltónicos. Os outros apenas se vestem como se fossem.” (Fatos para homem Mohara; E.U.A.) / "Alguns dos nossos melhores homens são mulheres.” (Forças Armadas dos E.U.A.) / “cervejacoral.com tremoços”. (cerveja Coral; Madeira) / “Fale russo fluentemente, em minutos” (Vodka Eristoff; Chile).


Sem dúvida, que rir é o melhor remédio.

Monday, November 07, 2011

O Mercado da Saudade


No actual panorama a palavra globalização deixou de pertencer em exclusivo às empresas multinacionais e passou a estar ao alcance de todas as que pretendem apostar na internacionalização.

Porquê internacionalizar? De uma forma geral, a internacionalização surge quando se verifica que foram atingidos os objectivos no mercado onde estamos sedeados e existe ambição da empresa em continuar a crescer.

Existem diversas formas de o fazer, desde o franchising aos acordos com empresas ou outro tipo de parceria nos mercados de destino. Mas antes de se dar este passo é fundamental proceder-se a uma análise do mercado, dando especial enfoque a factores relacionados com questões legais (como o registo da marca), culturais e sócio/económicas (taxas aduaneiras, custos de transporte, entre outros).

Contudo, se o seu produto for “Made in Portugal”, existe outro factor a ter em conta que pode ser uma mais-valia para crescer além-fronteiras: o mercado da saudade.

Não nos podemos esquecer que Portugal é desde o século XV um país de emigrantes. Se tivermos em conta todos os emigrantes e seus descendentes, significa que estamos a falar de uma mercado internacional estimado em cerca de 5 milhões de consumidores com “saudades” dos produtos da sua terra Natal.

Cinco milhões de emigrantes e seus descendentes representam cerca de 50 por cento do mercado nacional. Portanto, este é um trunfo que as empresas portuguesas devem jogar quando cruzam fronteiras. Os emigrantes conhecem à partida as marcas nacionais, por isso não é preciso investir em comunicação para dar a conhecer um produto que acaba de chegar a um novo mercado. Além disso, os emigrantes estão normalmente predispostos a pagar mais para poderem “matar saudades” dos produtos da sua terra.

Por outro lado, muitos dos portugueses que vivem lá fora são também empresários nas mais diversas áreas, o que pode ser uma mais-valia no estabelecimento de parcerias comerciais fundamentais para a introdução de um produto no mercado estrangeiro.

Os principais mercados de destino dos emigrantes estão muito bem definidos: Estados Unidos da América, França, Brasil, Venezuela, Canadá, África do Sul, e Reino Unido, entre outros de menor dimensão.

Cabe à capacidade e ambição da gestão das empresas portuguesas, bem como à associação de entidades privadas e públicas obter condições de apoio à internacionalização, para que conquistem clientes internacionais com a etiqueta “made in Portugal”.

Na batalha de conquista, a sinergia entre empresas com vista à internacionalização é crucial para incrementar as vendas dos nossos produtos lá fora. Fica o desafio e orgulho em ambicionar ver os produtos portugueses, de qualidade sobejamente reconhecida, espalhados pelo Mundo fora.

in Hipersuper http://www.hipersuper.pt/2006/11/24/O_mercado_da_saudade/ in 2006