Quando se trata de fazer compras, entram em acção os mais diversos motivos, que pouco têm a ver com considerações racionais como o preço ou a sua utilidade. É surpreendente como somos capazes de permanecer fiéis durante anos à marca mais cara de detergente só porque sempre a compramos e era o que a nossa Mãe usava. Ou optamos por um vermute por causa do anúncio, com praias de areia e pessoas bronzeadas, que nos faz lembrar umas férias no Pacifico. Está tudo na mente e no seu mistério!
Daí surge o Neuromarketing, nome dado a um novo campo, que aplica os métodos de pesquisa do cérebro a questões ligadas ao mundo do consumo e da publicidade. É uma nova abordagem do marketing que utiliza tecnologia médica.
A neurociência estuda o sistema nervoso a partir de uma perspectiva multidisciplinar envolvendo áreas como a biologia, a química, a física, a informática, etc. As abordagens são feitas dentro de uma nova concepção da mente humana, tendo em vista compreender a origem das funções nervosas, particularmente aquelas mais sofisticadas como o pensamento, as emoções e os comportamentos.
Através da pesquisa e experimentação, observou-se, por exemplo, que quando um individuo visualizava imagens de carros topo de gama, uma determinada estrutura do seu cérebro, o núcleo accumbens, exibia muito mais actividade que no momento em que observava carros de gama inferior. Essa minúscula região pertence ao sistema límbico e funciona como o centro do prazer.
Normalmente essa região é activada por estímulos vitais para a sobrevivência, como os ligados à sexualidade ou à nutrição. Mas nem mesmo o mais apaixonado admirador de automóveis diria que um Ferrari ou um Aston Martim são necessários para manter a vida. Por que, então, a visão desses automóveis origina a libertação de dopamina, que é a hormona do prazer?
No futuro, talvez seja possível investigar neurologicamente as diferentes versões de um mesmo automóvel. "Os designers poderão testar sistematicamente que variações no design de um modelo têm um máximo efeito sobre o cérebro."
Com auxílio dos métodos desenvolvidos pelos australianos, as estratégias de publicidade podem testar de antemão se os anúncios programados produzem nos espectadores uma reacção desse tipo no hemisfério esquerdo. "Se uma reacção como essa for observada, é possível prever que o anúncio também vai se fixar de forma mais durável na memória de longo prazo",
No entanto, há quem se seja contra esta abordagem, com receio de uma aplicação indevida da neurociência na manipulação da mente do consumidor.
Mas desde que acautelados os interesses e os direitos dos consumidores, o neuromarketing terá capacidade para ajudar as empresas a melhor servirem os seus consumidores, com mais exactidão e, com mais dados para a inovação e o desenvolvimento de produtos e serviços que satisfaçam melhor as suas necessidades e interesses.Quando as empresas estiverem em condições de descobrir o que move os consumidores aí poderão criar produtos e serviços que projectem mais eficazmente as necessidades dos mesmos e ao mesmo tempo consigam fazer com que as campanhas de Marketing se encaixem no seu cérebro.
Daí surge o Neuromarketing, nome dado a um novo campo, que aplica os métodos de pesquisa do cérebro a questões ligadas ao mundo do consumo e da publicidade. É uma nova abordagem do marketing que utiliza tecnologia médica.
A neurociência estuda o sistema nervoso a partir de uma perspectiva multidisciplinar envolvendo áreas como a biologia, a química, a física, a informática, etc. As abordagens são feitas dentro de uma nova concepção da mente humana, tendo em vista compreender a origem das funções nervosas, particularmente aquelas mais sofisticadas como o pensamento, as emoções e os comportamentos.
Através da pesquisa e experimentação, observou-se, por exemplo, que quando um individuo visualizava imagens de carros topo de gama, uma determinada estrutura do seu cérebro, o núcleo accumbens, exibia muito mais actividade que no momento em que observava carros de gama inferior. Essa minúscula região pertence ao sistema límbico e funciona como o centro do prazer.
Normalmente essa região é activada por estímulos vitais para a sobrevivência, como os ligados à sexualidade ou à nutrição. Mas nem mesmo o mais apaixonado admirador de automóveis diria que um Ferrari ou um Aston Martim são necessários para manter a vida. Por que, então, a visão desses automóveis origina a libertação de dopamina, que é a hormona do prazer?
No futuro, talvez seja possível investigar neurologicamente as diferentes versões de um mesmo automóvel. "Os designers poderão testar sistematicamente que variações no design de um modelo têm um máximo efeito sobre o cérebro."
Com auxílio dos métodos desenvolvidos pelos australianos, as estratégias de publicidade podem testar de antemão se os anúncios programados produzem nos espectadores uma reacção desse tipo no hemisfério esquerdo. "Se uma reacção como essa for observada, é possível prever que o anúncio também vai se fixar de forma mais durável na memória de longo prazo",
No entanto, há quem se seja contra esta abordagem, com receio de uma aplicação indevida da neurociência na manipulação da mente do consumidor.
Mas desde que acautelados os interesses e os direitos dos consumidores, o neuromarketing terá capacidade para ajudar as empresas a melhor servirem os seus consumidores, com mais exactidão e, com mais dados para a inovação e o desenvolvimento de produtos e serviços que satisfaçam melhor as suas necessidades e interesses.Quando as empresas estiverem em condições de descobrir o que move os consumidores aí poderão criar produtos e serviços que projectem mais eficazmente as necessidades dos mesmos e ao mesmo tempo consigam fazer com que as campanhas de Marketing se encaixem no seu cérebro.
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