Numa altura em que se fala de recessão, parece contraditório ouvir algumas empresas que comercializam produtos, considerados, de luxo afirmar que as suas vendas estão a aumentar.
Segundo alguns analistas estrangeiros, nos últimos anos viu-se nascer uma nova forma de consumismo intitulada por uns de “masstige” (produtos de prestígio para massas) e por outros por “luxo para as massas”.
Isto é, criaram-se produtos e serviços percepcionados de prestígio, mas que ao contrário do que anteriormente acontecia, não são apenas direccionados para uma minoria muito reduzida mas sim para uma maior fatia de consumidores, personalizados na classe média. Ou seja, é um luxo não totalmente proibitivo como antigamente.
As marcas de luxo, que antes só disponibilizavam produtos com preços elevadíssimos, começam a lançar produtos de luxo mas com valores mais aceitáveis para quem aspira a ser rico e quer desde logo passar essa imagem.
Os exemplos clássicos para comprovar esta análise vêm de marcas de carros como a BMW, que entretanto lançou a Série 3, a Audi com o A3 e a A4, dos electrodomésticos com estilo, como a Bang & Olufsen, ou das bebidas, como é o caso das águas minerais com sabores ou o caso da Red Bull.
Segundo um estudo da Datamonitor conclui-se que os hábitos de consumo da classe média estão a sofrer alterações, surgindo novos nichos de “moda”: como o “terapêutico”, onde a saúde e tudo o que lhe é relacionado se tornou vital; o “amigo dos animais”, onde se investe em comida de qualidade, hotéis para animais, entre outros.
Este tipo de consumidor, muitas vezes chamado de “quase rico”, é leal às suas marcas e valoriza tudo o que anda à sua volta…a sua história, as suas campanhas, os seus eventos, etc.
Hoje em dia, o luxo é visto como uma experiência a ser desfrutada por todo o indivíduo preocupado com o seu bem-estar e com a realização de sonhos, e não apenas por quem se quer diferenciar.
Mas como é que a classe média pode usufruir do “luxo de massas”? Concluiu-se que passaram a aplicar uma gestão mais cuidadosa, nomeadamente na dicotomia por um lado gasta-se e por outro poupa-se. Optam por adquirir produtos baratos numa série de bens de consumo imediato e, por outro lado, investem numa mala Louis Vuitton ou numa jóia Cartier.
O luxo parece, pois, estar mais disponível agora, não só porque os hábitos consumistas estão a mudar por parte da classe média, como também pelo facto das marcas de luxo estarem a apostar em massificar alguns dos seus produtos.
Contudo terão de ter cuidado para que não se tornem em produtos ou serviços banais, pois, tal como a outrora elitista Pierre Cardin, poderão perder toda a sua imagem e o seu posicionamento na mente de uma grande maioria que gostava de ter o status de uma pequena minoria.
Segundo alguns analistas estrangeiros, nos últimos anos viu-se nascer uma nova forma de consumismo intitulada por uns de “masstige” (produtos de prestígio para massas) e por outros por “luxo para as massas”.
Isto é, criaram-se produtos e serviços percepcionados de prestígio, mas que ao contrário do que anteriormente acontecia, não são apenas direccionados para uma minoria muito reduzida mas sim para uma maior fatia de consumidores, personalizados na classe média. Ou seja, é um luxo não totalmente proibitivo como antigamente.
As marcas de luxo, que antes só disponibilizavam produtos com preços elevadíssimos, começam a lançar produtos de luxo mas com valores mais aceitáveis para quem aspira a ser rico e quer desde logo passar essa imagem.
Os exemplos clássicos para comprovar esta análise vêm de marcas de carros como a BMW, que entretanto lançou a Série 3, a Audi com o A3 e a A4, dos electrodomésticos com estilo, como a Bang & Olufsen, ou das bebidas, como é o caso das águas minerais com sabores ou o caso da Red Bull.
Segundo um estudo da Datamonitor conclui-se que os hábitos de consumo da classe média estão a sofrer alterações, surgindo novos nichos de “moda”: como o “terapêutico”, onde a saúde e tudo o que lhe é relacionado se tornou vital; o “amigo dos animais”, onde se investe em comida de qualidade, hotéis para animais, entre outros.
Este tipo de consumidor, muitas vezes chamado de “quase rico”, é leal às suas marcas e valoriza tudo o que anda à sua volta…a sua história, as suas campanhas, os seus eventos, etc.
Hoje em dia, o luxo é visto como uma experiência a ser desfrutada por todo o indivíduo preocupado com o seu bem-estar e com a realização de sonhos, e não apenas por quem se quer diferenciar.
Mas como é que a classe média pode usufruir do “luxo de massas”? Concluiu-se que passaram a aplicar uma gestão mais cuidadosa, nomeadamente na dicotomia por um lado gasta-se e por outro poupa-se. Optam por adquirir produtos baratos numa série de bens de consumo imediato e, por outro lado, investem numa mala Louis Vuitton ou numa jóia Cartier.
O luxo parece, pois, estar mais disponível agora, não só porque os hábitos consumistas estão a mudar por parte da classe média, como também pelo facto das marcas de luxo estarem a apostar em massificar alguns dos seus produtos.
Contudo terão de ter cuidado para que não se tornem em produtos ou serviços banais, pois, tal como a outrora elitista Pierre Cardin, poderão perder toda a sua imagem e o seu posicionamento na mente de uma grande maioria que gostava de ter o status de uma pequena minoria.